Chá de Inovação ou Criatividade?

Seria fácil se na prática as organizações ou profissionais pudessem tomar “um chá” e pronto:

Se transformassem em inovadores e criativos.

Na realidade, quis fazer uma brincadeira com a tradução real desta sigla CHA que significa:

Conhecimento, Habilidade e Atitude.

Sem esses 3 ingredientes é impossível ter uma cultura inovadora, seja ela, pessoal, profissional ou empresarial. Ao final, o resultado desta somatória será a competência INOVAÇÃO. Sim, hoje, esse skill é visto como competência. Mas como inovar na prática?

Esta é a questão chave e confesso que é um assunto que, se deixar, vou escrever horas sobre isso… Na verdade, segundo autores como: Teresa Amabile e Gary Pisano, esta competência depende de diversos fatores e aqui coloco uma opinião pessoal sobre o tema.

Do ponto de vista individual:

Conhecimento – pensar de forma criativa, estar aberto a isso;

Habilidade – expertise sobre o assunto ou ação em foco;

Atitude – colocar em prática os dois primeiros itens, envolvendo a motivação intrínseca ou extrínseca de cada um. A primeira motivação é a que vem dentro do indivíduo, sem estímulo externo, e a segunda é exatamente aquela que nasce com fator motivador externo.

Do ponto de vista empresarial:

As organizações devem ter e favorecer uma cultura inovadora e isso vai propiciar o desenvolvimento de novas ideias, além de motivar os talentos a buscarem mais conhecimentos e possibilidades para aquele segmento ou contexto.

Os valores também contribuem diretamente, pois refletem na cultura e por sua vez, no clima.

Agora que provamos o CHA de inovação, que tal apreciarmos a criatividade?

Parece incomum, mas muitas pessoas ainda têm dúvidas entre a diferença de inovação e criatividade. Você saberia responder?

Criatividade – a produção de ideias que são, ao mesmo tempo, novas e úteis (Amabile, 1983, 1996) – está intimamente ligada à inovação, que envolve a conversão de ideias em novos produtos, serviços ou maneiras de fazer as coisas (por exemplo, Kanter, 1988; West, 2002). A maioria dos estudos na área de inovação diferencia pelo menos duas atividades no processo de inovação: geração de ideias e implementação de ideias. Conceito amplamente difundido pela Harvard Business Review.

Parece complexo, mas é mais simples do que se imagina.

Adaptando a teoria cientifica à prática, basta imaginarmos o seguinte:

A criatividade é a capacidade de gerar ideias, que por si possam ter alguma função ou resolver determinado problema, deve ser praticável e não utópica.

A inovação faz uso do processo criativo para implementar processos, produtos ou serviços que diferencie aquela marca, produto ou serviço.

Ficou mais fácil agora…

Para proporcionar um ambiente criativo e inovador, o líder tem papel direto no desenvolvimento desta cultura, principalmente com a formação de equipes competentes e produtivas, voltadas para inovação, abertas às mudanças, tecnicamente preparadas e sem excessos de centralizações, que fatalmente este último fator contribui negativamente para ambientes propostos à esse 2 fatores – criatividade e inovação.

Por sua vez, as equipes devem ter o self management ou autogestão, que está diretamente ligado à proatividade, à busca por resultados e visão 360.

Por outro lado, as organizações devem estar abertas à evolução contínua, estarem atentas ao mercado e dedicarem horas desenvolvendo suas equipes, ao planejamento empresarial, tendo um excelente processo de recrutamento e clareza nas diretrizes internas e com os stakeholders. O resultado de tudo isso vai ser uma cultura inovadora e com maior retenção dos talentos.

Individualmente, cada profissional deve ter sempre uma análise do seu produto:

Estou qualificado?

Quantas horas me dedico buscando novos conhecimentos?

Quais são os meus pontos de melhoria?

E isso deve ser feito constantemente, de forma humilde, aberta e procurando sempre ter uma visão interna e externa sobre cada tema.

Sem dúvida, este artigo não é a receita para a inovação, mas apenas uma análise que espero contribuir para o sucesso de muitos profissionais e empresas.

E você, já escolheu o seu CHA?

Aposto que provará os dois… ou se já experimentou, passar a apreciar de outra forma.

Artigos recomendados

Inteligência Artificial

Chá de Inovação ou Criatividade?

Seria fácil se na prática as organizações ou profissionais pudessem tomar “um chá” e pronto: Se transformassem em inovadores e criativos. Na realidade, quis fazer uma brincadeira com a tradução real desta sigla CHA que significa: Conhecimento, Habilidade e Atitude. Sem esses 3 ingredientes é impossível ter uma cultura inovadora, seja ela, pessoal, profissional ou empresarial. Ao final, o resultado desta somatória será a competência INOVAÇÃO. Sim, hoje, esse skill é visto como competência. Mas como inovar na prática? Esta é a questão chave e confesso que é um assunto que, se deixar, vou escrever horas sobre isso… Na verdade, segundo autores como: Teresa Amabile e Gary Pisano, esta competência depende de diversos fatores e aqui coloco uma opinião pessoal sobre o tema. Do ponto de vista individual: Conhecimento – pensar de forma criativa, estar aberto a isso; Habilidade – expertise sobre o assunto ou ação em foco; Atitude – colocar em prática os dois primeiros itens, envolvendo a motivação intrínseca ou extrínseca de cada um. A primeira motivação é a que vem dentro do indivíduo, sem estímulo externo, e a segunda é exatamente aquela que nasce com fator motivador externo. Do ponto de vista empresarial: As organizações devem ter e favorecer uma cultura inovadora e isso vai propiciar o desenvolvimento de novas ideias, além de motivar os talentos a buscarem mais conhecimentos e possibilidades para aquele segmento ou contexto. Os valores também contribuem diretamente, pois refletem na cultura e por sua vez, no clima. Agora que provamos o CHA de inovação, que tal apreciarmos a criatividade? Parece incomum, mas muitas pessoas ainda têm dúvidas entre a diferença de inovação e criatividade. Você saberia responder? Criatividade – a produção de ideias que são, ao mesmo tempo, novas e úteis (Amabile, 1983, 1996) – está intimamente ligada à inovação, que envolve

Ler artigo ➜
Inteligência Artificial

O Profissional do Futuro é Agora: Como Usar IA para Reposicionar sua Carreira Digitalmente

A transformação digital não está mais chegando — ela já chegou. E com ela, um novo perfil de profissional passou a ser valorizado no mercado: aquele que combina estratégia, adaptabilidade, comunicação digital e inteligência artificial. Se você sente que precisa reposicionar sua imagem, sua atuação ou sua proposta de valor no ambiente digital, este é o momento. Com as ferramentas certas, é possível criar autoridade, escalar presença e se tornar referência — mesmo que você ainda esteja começando nessa jornada. O que significa reposicionar-se no digital? É sair do anonimato ou da comunicação genérica e construir uma presença profissional alinhada com: Como a IA acelera esse reposicionamento? A diferença está em quem lidera essa transição A tecnologia é uma aliada, mas a decisão é sua. O reposicionamento começa quando você decide sair do piloto automático e construir uma presença intencional, relevante e conectada com o futuro. Como destaca Wilson Silva, estrategista digital e mentor de posicionamento profissional: “Reposicionar sua carreira com IA é mais do que usar ferramentas. É sobre assumir o protagonismo da sua história com estratégia, clareza e presença.” Se você quer transformar sua carreira, sua imagem e sua atuação digital com o apoio da inteligência artificial e de uma metodologia prática, acesse www.wslabs.ai e comece a construir seu novo posicionamento agora. Conclusão O futuro do trabalho já começou. E os profissionais que dominam o uso da IA para comunicar, vender, se posicionar e crescer estão liderando essa nova fase. Não espere estar “pronto” — comece agora com intenção e inteligência.

Ler artigo ➜
Hub de Inovação

PEN Pessoas e Negócios Entrevista Daia de Paula: Uma Jornada Inspiradora da TV ao Empreendedorismo

No último episódio do Podcast PEN – Pessoas e Negócios, tive a honra de conversar com a incrível Daiane de Paula – influenciadora nas redes sociais que compartilha seu lifestyle, o que a cativa, com frases, textos, fotografias e conteúdo leve e sensível. Daiane iniciou sua carreira na TV no icônico Balé do Faustão. Posteriormente, trabalhou na produção do programa, realizando pesquisas e desenvolvendo matérias, onde atuou por 7 anos na Rede Globo de Televisão. Neste episódio, Daiane compartilha sua jornada desde o Balé do Faustão até o empreendedorismo com a marca de roupas Saramandaia, trazendo lições valiosas sobre superação e construção de marca pessoal. Durante sua trajetória na TV, Daiane entrevistou diversos artistas como Luan Santana, Alok, Felipe Araújo, Alceu Valença, Chico César, Ivete Sangalo, Claudia Leitte, entre outros. Após encerrar sua jornada na TV, Daiane idealizou a marca de roupas Saramandaia, ingressando no mundo do empreendedorismo. Saramandaia tem como objetivo usar seus produtos como ferramentas de comunicação e contar histórias que toquem a alma, abordando brasilidade, arte e musicalidade. É uma marca que visa transmitir a sensibilidade, seja ela de artistas, personalidades, ou de uma pessoa comum que tenha uma história relevante que faça sentido com suas diretrizes. Quando se veste Saramandaia, há uma escolha sobre qual história se quer contar. Seu público abraça uma história que você está compartilhando. Aprendizados valiosos para o seu crescimento: Ao longo da conversa, Daiane nos presenteou com insights valiosos que podem ser aplicados por qualquer pessoa que busca alcançar o sucesso em sua área de atuação. Seus conselhos sobre como superar obstáculos, construir relacionamentos autênticos, utilizar as ferramentas digitais de forma estratégica e gerenciar um negócio de moda certamente inspirarão você a dar o próximo passo em sua jornada. Não perca a oportunidade de se inspirar! Convido você a assistir ao episódio completo

Ler artigo ➜